Akumajo Dracula X Chi no Rondo é o nome original desse game…. and
boy oh boy, ele é difícil… aliás me permitam um arroubo… ELE É FODA DEMAIS!!!
Sabe Castlevania 1 foda…. Contra foda… Ninja Gaiden foda… esse tipo de
foda. O game originalmente saiu em CD para o PC Engine (Turbo Grafix 16)
e jamais tinha vindo para o ocidente até 3 anos atrás, quando veio
junto a um remake em 3D de si mesmo, para PSP, em Castlevania X
Chronicles. Muitos fãs esperavam que o game chegasse ao Virtual Console
e, finalmente, suas preces foram ouvidas… mas será que valeu a pena?
Vamos descobrir…
Graficamente
Rondo of Blood, ou ROB como vou passar a chamá-lo, era uma obra de
arte, no departamento gráfico, quando foi lançado no ínicio da década de
90. Efeitos de luz e sombra muito bem feitos, animação soberba,
cenários variados e um estilo gótico “castlevaniano” arrancaram críticas
soberbas ao game na época. Depois da obra de arte, que é uma
continuação direta deste game – devo acrescentar, Castlevania: Simphony
of the Night, fica difícil ser impactado da mesma maneira por ROB, mas a
qualidade do game é aceitável mesmo em comparação aos melhores games de
plataforma da atualidade. Apenas não vá com muita sede ao pote. O som é
animal! ANIMAL!!! Ainda tem toda a qualidade do CD e é simplesmente
perfeito, com faixas gélidas,
animadas e temas para chefões que vão ficar cravados em seu coração
(algumas músicas conhecidissimas de Simphony of the Night surgiram nesse
game); e mesmo com as falas em alemão (as legendas são em japonês… vai
entender) dá para perceber a qualidade e quantidade de trabalho que foi
mergulhado nesse game na época de sua criação. O
controle é muito bom, e muito simples: 1 ataca e 2 pula, pra cima mais 1
lança a arma especial. Igual o TurboGrafix 16 e igual os castlevanias
do NES. Só que o monstro não dorme no controle – ele dorme na
jogabilidade. Sim, porque ROB é um game das antigas, no velho sistema de
Ghoul´s and Ghost´s, onde os inimigos são cruéis, vem pra cima e
arrancam um quarto do life por ataque. O sistema onde o seu personagem
saiu do chão para um salto e ele mantém o mesmo direção e altura que
tinha quando o botão foi apertado, nada de controles no meio do ar… não
senhor… porque facilitar? O sistema onde você só usa o chicote em uma
direção – para frente – tendo que se virar para encaixar o padrão
rocambolesco de ataque dos inimigos no caminho do seu chicote. E esse
sistema… essas velhas normas da jogabilidade que criaram diversos
clássicos das antigas… parece zombar dos jogadores que querem apenas
conhecer ROB e ver as raízes de Simphony of the Night. Em suma… compro ou não compro? Se você está em busca de um desafio
(eu estava), conseguiu se divertir com os castlevanias do NES (os bons,
o 1 e o 3 – eu consegui) e consegue sobreviver ao desalento de perder
chicote em oito direções e trocar de arma (eu consegui) esse game
certamente vale muito a pena – a abertura é fantástica, as cenas em
animação são muito bem boladas e o final é igualzinho, da música ao
gráfico, a cena inicial de Simphony of the Night. Além disso ele tem um
personagem extra, Maria, que aumenta, e muito, o fator replay e diversos
caminhos com chefes diferentes. Agora se você achou o Castlevania do
SNES difícil, não vai conseguir voltar a usar só o chicote e não aprecia
a masoquista arte de dominar um estágio pela repetição, definitivamente
esse não é um game para você. Consiga um Cd com a música do game e
toque-o durante algum outro game de sua preferência… você vai se
amarrar. De qualquer forma, super recomendado. 900 Nintendo Points muito bem gastos! Publicado por Marcel Bonatelli em abril 13, 2010
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